Os novos bafômetros, chamados de “passivos”, detectam a presença de álcool no organismo do condutor, sem precisar do característico sopro no equipamento.
“O aparelho agiliza o trabalho, pois o condutor não precisa sequer sair do carro. Na aproximação da cabine, é possível detectar a presença de álcool. O bafômetro tem uma grande sensibilidade”, explica José Hélio Macedo, porta-voz da PRF do Rio de Janeiro.
Vantagens do novo bafômetro
O porta-voz explica que o novo bafômetro representa agilidade e economia. “Em uma fiscalização de alcoolemia você gastava diversos bocais e às vezes sem necessidade, já que o condutor pode não estar embriagado. É uma melhoria até mesmo para quem está sendo fiscalizado, porque se não tiver nada de errado, ela vai embora mais rápido”, explica.
Entretanto, ainda há a necessidade do teste antigo, uma vez que o novo equipamento ao detectar consumo de álcool, não fornece informações quanto a quantidade, tornando o teste antigo necessário.
“O aparelho não dispensa o equipamento tradicional, porque se o motorista estiver alcoolizado, para fazer a multa ou a prisão, a gente precisa ter o teor alcoólico, o índice. E só o outro equipamento faz essa medição, o novo faz só essa triagem. É para facilitar e também a questão do custo”, diz.
“Os bafômetros passivos ainda não são responsáveis por multas. Então, conversamos com o motorista, fazemos a medição e, se for detectado a presença de álcool, o condutor é convidado a soprar o aparelho convencional. Nesse momento ele pode se negar a fazer o teste”, complementa.